Hoje, minha filha, minha esposa e eu completamos o nosso primeiro mês de vida.
Ela, ainda uma pequena bebê
inocente, que não faz a menor ideia do mundo aonde veio parar. Eu e minha
esposa, pais de primeira viagem, que estão descobrindo este novo mundo onde o amor
consegue ser sentido nas formas mais inimagináveis possíveis, como no ato de
limpeza com devoção quase religiosa daquela bunda toda cheia de cocô, ou como naquele
banho involuntário de leite azedo regurgitado do bebê onde você só consegue
medir o tamanho do “estrago” depois que ele chora e se aquieta, ou ainda nas
madrugadas em claro, tensos, sonolentos e com as colunas todas doloridas, sem
mais nenhuma posição para segurar o bebê no colo, aguardando aquele arroto
providencial que o fará comemorar com mais entusiasmo que qualquer gol em final
de campeonato que você já tenha comemorado em sua vida.
Enfim, foi o “mês dos muitos”,
absolutamente diferente de todos os outros meses que já tínhamos vivido antes
da paternidade, onde tudo foi de uma intensidade máxima elevada à décima-nona potência:
muito trabalho, muita devoção, muita vontade de fazer o melhor, muita paciência,
muita compreensão, muitas descobertas, muito amor e muita alegria.
Definitivamente, só quem passou
por isso é que consegue entender. E, quer saber? Recomendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário