segunda-feira, 18 de novembro de 2013

3 meses

Finalmente chegou a data cabalística que todos dizem que é o divisor de águas na vida do bebê, muito embora ainda ache que todo dia seja um "divisor de águas", uma vez que um dia nunca é igual ao outro e SEMPRE há novidades!

De mudança radical mesmo, por assim dizer, foi a introdução neste final de semana dos suquinhos na mamadeira e das papinhas de frutas amassadas (mamão e pera) que, a princípio, a pequenina sorveu sem reclamar. Como era de se esperar, o fato de ainda não ter nenhuma coordenação dá um pouco de trabalho no início, pois a cada 4 de 5 colheradas são jogadas para fora da boca, empurradas de forma até engraçada pela língua, até que 1 acaba descendo redondo. Fica uma lambança só, mas basta recolher o que ficou de fora com a colher e colocar na boca de novo que em algum momento ela vai se habituar e pegará o jeito.

De resto, o cabelo parece ter dado uma acelerada no crescimento, o choro de fome parece que está mais forte e mais alto, inclusive já se identifica com um pé nas costas o choro que é de fome do choro que é de sono, os sorrisos já são mais constantes e as interações com as pessoas e o ambiente (ainda que com quase nenhuma coordenação) já é bem maior.

Ah, é claro, o AMOR - tanto por ela e como pela minha esposa, este sim é que não muda; pelo contrário, só aumenta cada vez mais!

domingo, 10 de novembro de 2013

Choro de bebê e latido de cachorro: tudo a ver?

Depois muito ouvir a minha filha chorar, parece que os meus tímpanos já se acostumaram com esses novos tipos de agudos viscerais e, desde então, nunca mais achei irritante quando um bebê, em qualquer lugar aonde eu esteja, começa a abrir o berreiro.

Aliás, para ser sincero, fiquei com a sensação de que o choro do bebê é igual ao latido do cachorro, pois depois de 1 minuto de choro/latido ininterrupto, só quem nunca teve um é que parece ficar realmente (MUITO) incomodado.

domingo, 3 de novembro de 2013

A hora do arroto

Fazer um bebê arrotar, além de extremamente importante para evitar (entre outras coisas) regurgitos inesperados no berço de madrugada (com risco de asfixia, dependendo da posição em que o bebê esteja dormindo), nem sempre é um processo assim tão rápido.

No início, costumava pegar a bebê e ficava vagando pela casa com ela apoiada contra o meu peito, enquanto fazia aquelas clássicas massagens nas costas - primeiro dando "palmadinhas" de cima para baixo e de baixo para cima com a mão em concha e, logo em seguida, pressionando suas costas de baixo para cima cerca de cinco vezes seguidas, repetindo todo o ciclo outra vez até a consagração final!

O problema é que as costas logo ficaram doloridas (e ainda continuam, só que agora por outras razões), então me se sentava na poltrona e ficava lá naquele ritual frenético me sentindo um idiota a cada ciclo que se iniciava e a bichinha apenas se espreguiçava, sem dar nenhum sinal de arroto iminente.

Para baixar a (minha) ansiedade, precisava me distrair com algo e, como nessa fase (re)aprendemos mais do que nunca a sermos multi-tarefas, bingo - ou melhor, bazinga! Eu, que sempre fui fã do Sheldon & seus amigos do The Big Bang Theory, mas sempre via os episódios aleatoriamente, desde o nascimento da Sophia passei a acompanhar todas as aventuras do quinteto na sequência (episódios/temporadas). Até mesmo porque, como cada episódio tem em média 20 minutos, é o tempo perfeito para a minha filha conseguir arrotar e já ficar embalada para tirar um novo soninho até a próxima mamada!

Se você não gosta do TBBT, não há problema, pois o mais importante é constatar que dá para se distrair com outras coisas e relaxar a cabeça. Até mesmo porque, se antes a hora do arroto era um momento extremamente tenso e nervoso, agora passou a ser (também) um dos mais relaxantes e divertidos no dia a dia com a bebê! Recomendo!