domingo, 29 de setembro de 2013

Uma nova identidade

Após todo este tempo de dedicação integral ao bebê recém-nascido, chegou a hora de voltar ao trabalho e à convivência social. E o grande baque, além de uma nova reviravolta na rotina, é justamente constatar que você acabou de ganhar uma nova identidade.

A partir de agora, ninguém mais quer saber o que você fez ou deixou de fazer, se está bem ou mal, etc. Inevitavelmente, você se tornou uma referência, um ponto de contato com apenas duas missões claras neste novo planeta: informar aos demais como está o bebê e a sua esposa, e também mostrar-lhes fotos diferentes das que já foram enviadas por e-mail ou postadas em redes sociais. Simples assim.

E como qualquer coisa diferente disto não possui mais nenhuma relevância digna de nota para os que estão ao seu redor, então é bom acostumar-se logo. Até mesmo porque, daqui a pouco quando o bebê estiver um pouquinho mais crescido e começar a desfilar por aí a tiracolo com o papai e a mamãe, o ponto de referência ganhará um novo nome e sobrenome que o acompanhará para toda a eternidade: o Pai da Fulana ou do Fulano.

Assim como o Peter Parker, Clark Kent, Bruce Wayne ou Tony Stark, já que todo pai que se preze acaba sendo na prática também um super-herói, Eduardo Lopes passa a ser a identidade secreta do Pai da Sophia, mas não precisa contar para ninguém, ok?

Tal filha, tal pai


Que país é este?


domingo, 22 de setembro de 2013

O choro e o chorinho

De todas as mudanças no lar do casal após o nascimento do bebê, sem dúvida o choro é a que causa, a princípio, mais estranhamento, uma vez que basicamente funciona como uma espécie de sirene para chamar a atenção para que algo seja feito E RÁPIDO, e até os pais aprenderem a interpretar o que o(a) pobrezinho(a) quer dizer requer tempo e dedicação.

Neste primeiro mês, pelo menos de acordo com o que presenciamos, em 99% das vezes que a nossa bebê chorou era por causa da fome. Aí o pai começa a pressionar, as avós começam a ligar desesperadas, as vizinhas começam a olhar torto e todos começam a apontar o dedo para a mãe como se ela fosse uma criminosa que não está alimentando direito a coitadinha.

Antes de acusarem a mãe, que não tem nada de culpada, li em vários sites e também percebi na prática que o bebê quando mama no peito cansa rápido por causa do esforço (que para ele é novo), e dorme pesado ainda com o bico do peito na boca, sendo necessário acordá-lo várias vezes até a capitulação total. Aí os pais botam o pequenino para arrotar e o deixam dormindo, abrem um sorriso largo do tipo “estamos arrebentando” e então meia-hora depois lá está o bebê chorando mais forte do que nunca para desespero e incredulidade de todos.

O quê fazer? Bom, como fome é fome, a única solução é dar de mamar e aí, das duas uma: se o bebê não pegou tudo o que deveria direto no peito e, em curtos espaços de tempo voltou a chorar cada vez mais forte, o que nos ajudou bastante para termos certeza de que a mamada não foi suficiente foi o fato da mãe ter começado a extrair com uma bombinha o leite materno e deixá-lo na geladeira ou congelá-lo para dar na mamadeira. Desta forma, passamos a fazer a primeira mamada no peito (dela, óbvio!), colocamos para arrotar e a segunda mamada também. Após isto, se em menos de uma hora ela voltasse a chorar, damos então o “chorinho” na mamadeira com este leite materno que está armazenado e, dependendo da quantidade que ela tomar, é um bom indicativo do quanto a mamada no peito está insuficiente. O ponto de atenção é que este leite materno tem validade (converse com o pediatra), que varia do leite congelado para o que é deixado na geladeira, então é fundamental não bobear.

Além disso, há outra vantagem adicional, principalmente nas madrugadas, que é quando todos estão mais cansados: num esquema de rodízio, a mãe pode fazer uma mamada no peito e outra na mamadeira, e também o próprio pai pode deixá-la dormir mais um pouco enquanto ele consegue fazer sozinho todos os procedimentos com o bebê.

Desta forma, o espaçamento entre mamadas, em geral, passou a ser de duas a três horas, mas há exceções, até mesmo porque bebês em geral não funcionam como relógios. E, nesta virada para o segundo mês, novos choros diferentes do da fome estão aparecendo (alguns ainda indecifráveis), mas aí já será outro post, ok?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Ensinamentos de mãe: motivação


Pequeninos tocando como gente grande

O Metallica toca hoje no Rock in Rio e a Mini Band mostra uma das melhores covers de uma música deles já tocadas por crianças em todos os tempos - Enter Sandman.

Obs. Detalhe para a menina que toca guitarra solando como poucos!


(Clique na imagem para abrir o vídeo)

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Primeiro mês - o mês dos muitos

Hoje, minha filha, minha esposa e eu completamos o nosso primeiro mês de vida.

Ela, ainda uma pequena bebê inocente, que não faz a menor ideia do mundo aonde veio parar. Eu e minha esposa, pais de primeira viagem, que estão descobrindo este novo mundo onde o amor consegue ser sentido nas formas mais inimagináveis possíveis, como no ato de limpeza com devoção quase religiosa daquela bunda toda cheia de cocô, ou como naquele banho involuntário de leite azedo regurgitado do bebê onde você só consegue medir o tamanho do “estrago” depois que ele chora e se aquieta, ou ainda nas madrugadas em claro, tensos, sonolentos e com as colunas todas doloridas, sem mais nenhuma posição para segurar o bebê no colo, aguardando aquele arroto providencial que o fará comemorar com mais entusiasmo que qualquer gol em final de campeonato que você já tenha comemorado em sua vida.

Enfim, foi o “mês dos muitos”, absolutamente diferente de todos os outros meses que já tínhamos vivido antes da paternidade, onde tudo foi de uma intensidade máxima elevada à décima-nona potência: muito trabalho, muita devoção, muita vontade de fazer o melhor, muita paciência, muita compreensão, muitas descobertas, muito amor e muita alegria.

Definitivamente, só quem passou por isso é que consegue entender. E, quer saber? Recomendo.

domingo, 15 de setembro de 2013

Ensinamentos de mãe: ter fé


A primeira regurgitada a gente nunca esquece

Assim como os soluços, que comentei no outro post, a outra coisa que parece acontecer com praticamente todos os bebês é a tal da regurgitação.

De verdade, não que esta tenha sido a primeira vez que aconteceu com a minha filha, pois ela já tinha regurgitado outras três vezes e sempre do mesmo jeito: após os procedimentos para arrotar, deitada, durante a troca de fraldas, ao movimentar as perninhas para ajeitar a nova fralda, lá começa a sair leite pela boca e pelo nariz. Aí a mãe entra em pânico e é a hora do pai manter o sangue frio, pegar o bebê no colo e começar a fazer a mesma massagem para forçar o arroto, e logo em seguida a paz está restabelecida.

O que foi inesquecível desta vez é que ela ainda estava no meu colo, já tinha arrotado, e mesmo assim soltou uma verdadeira cachoeira com praticamente todos os 90 ml que havia mamado minutos antes, dando um verdadeiro banho de leite azedo (acima a foto de recordação do "estrago").

Paciência, vida que segue, e após o bebê se acalmar é hora dos dois tomarem banho, enquanto o pai segue pensando: imagina se já estivesse todo arrumando de terno preparado para ir trabalhar? Pois é, melhor nem imaginar, pois a chance disso vir a acontecer nos próximos dias é bem factível.

Só o rock salva? Crianças pogando na sala

Em tempos de Rock in Rio, nada melhor do que botar o som no talo e chamar a molecadinha para participar da festa... e que festa!!!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Soluços: Se não pode vencê-los, junte-se a eles!

Uma das coisas mais curiosas (para não dizer engraçadas) nos bebês recém-nascidos é o soluço, muito embora a primeira vez em que ele aparece é comum a mãe ficar olhando para o pai com cara de "precisamos fazer algo urgente" e aí arruma-se logo uma folha de papel (ou algodão molhado), corta-se um pedacinho e cola na testa do pobre coitado! E o pior (ou melhor) é que na maioria das vezes funciona (que a nossa pediatra não nos ouça)!

Entretanto, tirando a sensação de impotência e a aflição dos pais de primeira viagem sempre que ele surge, o bebê mesmo parece não sentir nenhum incômodo ou dor - o que é ótimo, e fica lá soluçando por alguns breves minutos até parar completamente para a felicidade geral da nação.

Pelo visto, não há nada a se fazer de imediato, pois de acordo com os trocentos sites de medicina infantil que já pesquisei, trata-se da imaturidade do sistema nervoso que ainda não controla direito o músculo do diafragma, sendo bastante comum nestes primeiros meses, e que as duas possíveis causas são ou o bebê está engolindo ar enquanto está mamando ou então está mamando muito rápido sem pausas.

Moral da história: se os soluços não estão atrapalhando as mamadas ou as dormidas do bebê e ele também não está regurgitando muito (que os médicos dizem que é a indicação de que há algo errado), então relaxo, pego a minha filha no colo (quando a mãe não está perto), às vezes até colo o bendito papelzinho na testa dela e fico rindo a cada "hic!" solto, pois como já dizia o ditado: se não pode vencê-los, junte-se a eles!

Obs. Para mais informações, consulte o pediatra ou então clique neste link ou neste aqui!

Personalidade forte


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Os 3 mandamentos dos pais de recém-nascidos

No primeiro dia na maternidade após o nascimento da minha filha, vi estas frases como dicas para os pais que acabaram de ter bebê numa das muitas revistas que estavam disponíveis (não lembro qual).

Para quem ainda não têm filhos, isto parece de uma boçalidade ululante; mas para os que acabaram de ter, aí sim é que tudo faz sentido. Afinal de contas, a primeira lição que os novos pais aprendem é que ter filho cansa – principalmente para a mãe, que é demandada a cada duas ou três horas (de noite, inclusive) para dar de mamar, mas o pai também não fica atrás, pois precisa estar disponível para ajudar a fazer os preparativos para trocar a fralda, trocá-la, colocar o bebê para arrotar e depois limpar, arrumar tudo e colocar as roupas na máquina para lavar enquanto a mãe coloca o bebê para dormir até que o próximo ciclo se inicie (se tudo correr bem).


Desta forma, como cansa MESMO, qualquer oportunidade que há para deixar o corpo mais relaxado não deve ser desperdiçada em hipótese alguma, pois depois que o bebê acorda e começa a chorar, aí é aquele corre-corre para dar de mamar, trocar fralda, dar banho, limpar, arrumar, etc. É aí é a “hora da verdade” para o bebê, onde você precisa estar 101% disponível; porém, se andou desperdiçando energia em outras coisas supérfluas ou simplesmente ignorou os pedidos do seu corpo para descansar enquanto o bebê está dormindo, a cada dia que passa você estará ainda mais cansado e estes primeiros meses de adaptação (seu e do bebê) serão extremamente difíceis e ainda mais complicados.

Educação rígida





terça-feira, 10 de setembro de 2013

Livro: Achados e Perdidos (Lost and Found)



Na última visita com a minha filha ao pediatra, achei este livro entre tantos outros que estavam em cima da mesa no espaço para as crianças lerem e brincarem.

Altamente recomendado, o belíssimo livro do Oliver Jeffers narra a estória de um garoto que encontra um pinguim na porta de sua casa e então decide levá-lo de volta ao Pólo Sul, onde a moral da história reforça a diferença entre estar perdido e estar sozinho.

A propósito, este livro virou uma sensacional animação que até foi exibida por aqui no último Anima Mundi, onde abaixo copio um dos trailers que estão disponíveis no Youtube:

(clique na imagem para abrir o video ou então aqui neste link)

Tal pai, tal filho


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Jogo on-line: Super Pai

Esse é um joguinho grátis onde o paizão tem que dar conta das atividades relacionadas aos cuidados com o bebê enquanto a mãe está fora.

Cada item espalhado pelo chão é uma missão a ser cumprida contra o relógio.

Vale mais pela curiosidade do que qualquer outra coisa enquanto você espera o bebê acabar de mamar antes de colocá-lo para arrotar.

Obs. Clique na imagem para ser direcionado para a página do jogo.

Essencial à vida de todos os seres vivos




domingo, 8 de setembro de 2013

O início, o fim e o meio – Parte III

Às 3:00h, as câmeras da Pro Matre já identificavam um zumbi flanando aleatoriamente pelos corredores sem nenhum destino aparente. Era eu. Arrastando pesadamente o esqueleto e praticamente dormindo em pé, lá ia e voltava brigando contra o sono, que estava pesadíssimo. Após uma semana intensa de trabalho, no sábado o ritmo não havia diminuído – muito pelo contrário! De pé desde às 8:00h para cima e para baixo, já tinha a mente e o corpo preparados psicologicamente para o que seria o meu “último domingo de sono profundo”, que era como os amigos que já tiveram filhos definiam a véspera deste importante evento. Nada disso. Em mais algumas horas iria completar 24 horas acordado e essa expectativa e indefinição estavam me matando lentamente.

- Será que o parto será feito hoje mesmo? Ou será que o médico vai mandá-la voltar para casa? – pensava sozinho, zumbizando pelos corredores.

Se ter filhos significava não dormir, então já havia passado no primeiro teste, pois se o médico confirmasse o parto, aí mesmo é que não iria dormir tão cedo. Mas nada disso importava, eu mesmo não me importava mais comigo mesmo e só me preocupava se a minha esposa e a minha filha estavam bem. Então caminhei em direção à sala onde elas estavam e, como não havia nenhuma enfermeira ali perto, entrei e lá estava ela também acordada, aguardando pacientemente o soro que escorria numa lentidão assustadora.

- E a dor? – perguntei.
- Passou, mas ainda sinto as contrações – respondeu ela.
- Mas se tiver que ser hoje, está preparada?
- Sim! – disse prontamente com o rosto iluminado e com um sorriso que tive dúvidas se era mais lindo nos lábios ou nos olhos.

Segurei sua mão, dei-lhe um beijo e saí da sala. Olhei em volta no saguão e as raras testemunhas presentes tiravam um cochilo nas poltronas. Lembrei-me de verificar se a máquina fotográfica e o celular estavam carregados, então fui até onde estava minha sogra, abri a bolsa, peguei os carregadores e tratei de arranjar uma tomada para dar a última carregada. Imagina se o parto fosse realmente hoje e elas estivessem descarregadas? Que pai desnaturado seria esse que já começaria com o pé esquerdo? Não, definitivamente comigo não. As fotos poderiam sair até tremidas, mas haveria fotos!

Já passava das 4:00h quando deu entrada no salão uma futura mamãe se contorcendo com tantas dores que quase não conseguia falar, apenas gemia – e gemia tanto que eu já estava vendo a hora dela deitar-se no chão para começar a dar a luz. Enquanto isso, o tenso e futuro papai dizia para a recepcionista que o parto estava marcado para a manhã daquele domingo, mas o bebê parecia não querer esperar mais e iria nascer a qualquer momento.

- Sorte a da minha esposa que a nossa filha, apesar dessa pressão toda, não estar assim tão acelerada a ponto dela não conseguir falar de tanta dor – pensei, contemplando a cena, já nem me importando mais com a derrota iminente no xadrez que jogava contra o computador no smartfone.

Levantei e fui ver se minha esposa continuava bem, e felizmente ela estava. O soro já havia acabado, mas nenhuma enfermeira havia aparecido ainda para liberá-la para o próximo exame. Saí imediatamente e, tão logo o outro futuro e tenso papai finalizava a entrada para que o parto da esposa dele fosse realizado imediatamente, comentei com a recepcionista que alguém precisava dar prosseguimento com os exames da minha esposa. A atendente, bastante solícita, então chamou a enfermeira e em mais alguns minutos uma delas foi buscá-la e levou-a para a outra sala. Fui junto.

A enfermeira colocou mais alguns fios na barriga dela, ligou a maquininha para iniciar outra cardiotocografia e cerca de meia-hora mais tarde o panorama não havia se modificado – o ritmo das contrações mantinha-se acelerado. Ela, então, sorriu para mim dizendo “é hoje, hein, papai?”, enquanto pegava o telefone do médico para falar sobre os resultados finais após as recomendações que ele havia passado.

Olhei para o relógio e era quase 5:00h. Olhei para a minha esposa e ela sorria ainda deitada na maca. Olhei para a enfermeira e ela ainda falava com o médico ao médico ao telefone enquanto digitava algumas coisas no computador. As duas me olhavam e, apesar de tentar demonstrar alguma tranquilidade por fora, por dentro era puro nervosismo. Tentava repassar mentalmente tudo o que deveria fazer quando a enfermeira desligasse o telefone e confirmasse o parto iminente, mas na minha cabeça deu um branco de proporções monumentais que não consegui mais pensar em nada, a não ser num pergunta que ficou um bom tempo vagando sem resposta: e agora?

Percebi que a enfermeira desligou o telefone sorrindo e começou a falar um monte de coisas que eu, devido ao alto grau do meu nervosismo, não consegui entender patavinas até que tudo fez sentido quando ela falou:

- Papai, o médico já está vindo e o parto será às 6:30h, ok?

Subitamente, tudo voltou a fazer sentido. Sorri, olhei para minha esposa, e perguntei de volta para a enfermeira:


- E agora?

(continua)

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Capítulos anteriores:


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

3 razões para controlar o dia-a-dia do bebê com aplicativos














A primeira vez que ouvi falar em aplicativos para controlar o dia-a-dia dos bebês, confesso que achei um negócio meio surreal por conta da mão-de-obra que o negócio dá. Afinal, se a mamãe já está toda enrolada neste período inicial de adaptação com toda a carga adicional de trabalho que o bebê gera, o que dirá ficar controlando a todo instante a que horas o bebê mamou, em qual seio foi, quantas trocas de trocas de fralda foram feitas, se era apenas cocô ou tudo junto e misturado, ligar o marcador para controlar o sono do bebê, etc.

Entretanto, se de fato fazer a atualização destes aplicativos a todo instante é extremamente chato, por outro lado diria que é absolutamente relevante, principalmente porque neste primeiro mês de vida tudo gira em torno de apenas três coisas, a saber:

- Alimentação: quantidade de mamadas, duração e quantidade de leite ingerido por dia;
- Sono: quantidade e duração das sonecas;
- Fraldas: total de fraldas trocadas e qual o tipo de sujeira.

Logo, se você já tem todas essas informações de forma organizada, imediatamente perceberá estas três grandes vantagens com o uso destes aplicativos:

- Acompanhamento diário da evolução do bebê de forma simples e fácil;
- Criação e adaptação às rotinas de amamentação e sono - até mesmo porque, como a partir de agora tudo girará em torno do sono do bebê, ou você dorme enquanto ele dorme ou você cuida dos outros afazeres até ele acordar (ou ser acordado) para a próxima amamentação;
- Semanalmente ou na véspera das consultas, enviar por e-mail para o pediatra os reports para ele ter uma noção mais real do dia-a-dia do pequeno, uma vez que é comum papais e mamães gaguejarem e errarem na média sobre o que está acontecendo.

Dos aplicativos disponíveis, estamos usando o Baby Nursing (abaixo), que é bem simples e prático, e possui uma interface gráfica agradável, apesar de não ter gráficos (os reports são apenas em planilhas excel):















Alguns amigos haviam indicado também o Bebe Conecta (abaixo), mas achei visualmente mais poluído, apesar de ter alguns gráficos interessantes e ter acesso integrado em todas as plataformas.


















De qualquer forma, com um, com outro ou com qualquer um dos outros disponíveis no mercado e mais um pouquinho de disciplina, a nova rotina do dia-a-dia ficará um pouquinho mais fácil tanto para os pais como para o bebê.

Como acalmar um bebê

(Caso tenha problemas para visualizar o vídeo, clique aqui direto no link original)

Quando o bebê começa a chorar é aquele Deus-nos-acuda - principalmente para os pais.

Este aqui, entretanto, já descobriu o segredo para deixar o bebê calminho, calminho.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Ter a sua própria maneira de viver não é fácil... ou é?

Já tinha visto esta tirinha algumas vezes na versão em inglês em outros sites, mas copiei a versão em português do Complexo Geek

Ela foi feita pelo genial Bill Watterson, que para os que não ligaram o nome à pessoa trata-se do criador do sensacional e antológico Calvin e Haroldo (original Calvin and Hobbes).

A mensagem é universal e vale para todos, especialmente para os que têm ou acabaram de ter filhos.

Para refletir... e agir!
0 a bill

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O tiro saiu pela culatra


(Caso tenha problemas para visualizar o vídeo, clique aqui direto no link original)

Passaram-me este vídeo, mas se intenção era fazer rir, o tiro acabou saindo pela culatra, pois na verdade acabei ficando triste ao constatar como as meninas começam a se degradar desde muito cedo. Seria falta de educação ou será que o meio e a música são mais fortes que tudo?

Afinal de contas, a troco do quê duas crianças vão querer se filmar ao som de "empina e rebola toda delícia, toda gostosa"?

Será que a mãe ficou mais incomodada com o fato da filha ficar se pendurando do que propriamente com o conteúdo do que estava sendo filmado?

Enfim, como dizia aquela música do Metallica, "sad but true".

Os 3 estágios na troca de fraldas de um recém-nascido












Para quem nunca havia limpado a bunda de outro ser humano antes, confesso que a primeira vez é no mínimo estranha, onde invariavelmente você acaba se atrapalhando todo e deixando o bebê ainda mais sujo do que estava. Absolutamente tudo é enrolado, a começar pelo próprio bebê em si, que mesmo que esteja quietinho, parece um polvo movimentando as pernas e os braços no trocador (e se estiver chorando aumenta ainda mais a emoção e a urgência de finalização), passando pelo uso e o descarte dos algodões, o creme para evitar assaduras até a retirada da fralda suja e a troca pela nova.

Passado este choque, ou melhor, estágio inicial, a partir daí, como que numa espécie de mágica, você já passa a se sentir um verdadeiro mestre na arte deste ofício, levantando e manuseando rapidamente as perninhas de um lado para o outro, limpando todas as dobrinhas e os genitais, administrando o choro (se houver) com um pé nas costas, passando o algodão por toda a superfície com uma destreza e uma rapidez assustadoras, e fazendo a troca da fralda suja pela nova numa velocidade digna de Usain Bolt. Já começa a considerar até a hipótese de começar a gravar vídeos para mostrar ao mundo a sua técnica apurada.

Superados estes dois estágios, que é quando o papai começa a se achar o rei da cocada preta e nem liga mais quando a mamãe diz que é hora fazer a troca, é justamente aí que casa cai. Não me pergunte como, mas o bebê parece começar a entender o seu ritmo de troca e aí então o verdadeiro show começa: ele já está todo limpinho e com o creme passado, e ao sentir o toque da fralda novinha no seu corpo, uma nova leva de cocô começa a esguichar (nessa fase ainda é líquido, é bom lembrar) e/ou então de xixi - o que no caso dos meninos pode ter um efeito devastador. Aí você fica com aquela inevitável cara de bunda, observando a pequena criatura com os olhos bem abertos e, não raro, com um daqueles simpáticos sorrisos infames estampado no rosto, como que dizendo "te peguei, papai"! E pegou mesmo! Então, só lhe resta relaxar, abrir um sorriso e começar a fazer todos os procedimentos novamente.

O lado bom é que com o tempo você também já começará a ficar mais esperto, desde que invista, é claro, um tempo razoável observando o comportamento do seu bebê - e não apenas quando se está fazendo a troca das fraldas, como também quando ele está mamando, quando está acordado mexendo-se de um lado para o outro no carrinho/berço e até mesmo dormindo, pois em todas estas situações o rostinho dele começa a ensaiar uma espécie de padrão indicando que vem chumbo grosso pela frente!

Funciona sempre? Não, pois estes sinais ou padrões não são matemáticos, mas com o tempo você verá que a quantidade de fraldas jogadas fora "injustamente" (o que significa também menor prejuízo no bolso) assim como o retrabalho diminuirá bastante.

Obs. Fechamos o mês de agosto com 53 fraldas trocadas, considerando o período do dia 22 (ela nasceu dia 18 e voltamos para casa no dia 21) ao dia 31, o que deu uma média de pouco mais de 5 trocas por dia.

domingo, 1 de setembro de 2013

Como lidar com as expectativas?









Sei que ainda é cedo para isso, pois hoje minha filha está completando apenas 14 dias de vida, mas esta tirinha já plantou uma sementinha na minha cabeça com relação às expectativas das crianças. Afinal de contas, essa transição do mundo da fantasia para a dura realidade realmente deve ser um grande desafio para os pais - e, para variar, ainda não tenho a menor noção de como fazê-lo. Entretanto, o que me deixa um pouco mais tranquilo é que também não tinha a menor noção de como cuidar de uma criança até a chegada da Sophia, e por enquanto nesse quesito acho que vou indo bem, obrigado (mais detalhes nos próximos dias).

Então, vamos deixar para resolver estes pequenos problemas cada um ao seu tempo - e o tempo agora é de correr para preparar o banho da pequenina e colocá-la para dormir, pois a mamãe já está me sinalizando que ela está acabando de mamar.

O convite irrecusável da Little Ramona


















Algum pai por aí não ficará feliz se a filha fizer este convite?