domingo, 16 de março de 2014

A alegria sem fim da nossa guerreira

O carnaval que passou não deixou nenhuma saudade - tantos planos para brincar com os priminhos distantes e tantas fantasias para usar nos primeiros bailinhos infantis, mas tudo acabou sendo adiado para o ano que vem.

Talvez tenha sido a reação por conta das vacinas dos seis meses tomadas na véspera e que, somada à provável parada com o remédio para o refluxo, que parecia sob controle, acabou desencadeando 4 dias de vômitos, diarréias e febres que pareciam intermináveis.

Enquanto o povo se esbaldava na folia, papai e mamãe viraram dias e noites rebolando para dar conta de limpar a casa após cada sessão de vômito, ir e vir na farmácia, ficar on-line com a pediatra, dar soro para mantê-la hidratada, dar remédio, passar pomada e dar banho a todo instante para evitar assaduras e mantê-la limpinha, trocar, lavar e passar sem parar dezenas de roupinhas, deixá-la dormir em pé no colo por conta do refluxo e, é claro, dando-lhe todo o carinho e o amor que há neste mundo e em todos os outros mundos existentes (e também nos que ainda serão descobertos!) para que ela, em nenhum momento, se sentisse desprotegida nesta que foi, até agora, a pior de todas as crises.

O bom de tudo é que passou, apesar do papai ter ficado na repescagem com uma contratura muscular violentíssima nas costas (que também vai passar), mas o principal foi constatar que a nossa pequena guerreira, mesmo tendo passado por tudo isto de forma acumulada e ininterrupta no carnaval, além de outras coisinhas que ela já vinha enfrentando ao longo desta sua breve e linda existência, sempre que acabava de chorar, entre uma crise e outra, lá surgia o seu bom humor através daquele contagiante e belíssimo sorriso banguelinha, que era uma espécie de gás adicional infinito para continuarmos firmes e fortes.

Como na foto aí em cima, no auge da crise, parecendo até querer dizer: "Aqui ó! Eu posso até ser pequenininha, mas sou guerreira e ninguém vai me derrubar"!

Alguém duvida?

Um comentário: