quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Primeiro mês - o mês dos muitos

Hoje, minha filha, minha esposa e eu completamos o nosso primeiro mês de vida.

Ela, ainda uma pequena bebê inocente, que não faz a menor ideia do mundo aonde veio parar. Eu e minha esposa, pais de primeira viagem, que estão descobrindo este novo mundo onde o amor consegue ser sentido nas formas mais inimagináveis possíveis, como no ato de limpeza com devoção quase religiosa daquela bunda toda cheia de cocô, ou como naquele banho involuntário de leite azedo regurgitado do bebê onde você só consegue medir o tamanho do “estrago” depois que ele chora e se aquieta, ou ainda nas madrugadas em claro, tensos, sonolentos e com as colunas todas doloridas, sem mais nenhuma posição para segurar o bebê no colo, aguardando aquele arroto providencial que o fará comemorar com mais entusiasmo que qualquer gol em final de campeonato que você já tenha comemorado em sua vida.

Enfim, foi o “mês dos muitos”, absolutamente diferente de todos os outros meses que já tínhamos vivido antes da paternidade, onde tudo foi de uma intensidade máxima elevada à décima-nona potência: muito trabalho, muita devoção, muita vontade de fazer o melhor, muita paciência, muita compreensão, muitas descobertas, muito amor e muita alegria.

Definitivamente, só quem passou por isso é que consegue entender. E, quer saber? Recomendo.

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