segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Os 3 estágios na troca de fraldas de um recém-nascido












Para quem nunca havia limpado a bunda de outro ser humano antes, confesso que a primeira vez é no mínimo estranha, onde invariavelmente você acaba se atrapalhando todo e deixando o bebê ainda mais sujo do que estava. Absolutamente tudo é enrolado, a começar pelo próprio bebê em si, que mesmo que esteja quietinho, parece um polvo movimentando as pernas e os braços no trocador (e se estiver chorando aumenta ainda mais a emoção e a urgência de finalização), passando pelo uso e o descarte dos algodões, o creme para evitar assaduras até a retirada da fralda suja e a troca pela nova.

Passado este choque, ou melhor, estágio inicial, a partir daí, como que numa espécie de mágica, você já passa a se sentir um verdadeiro mestre na arte deste ofício, levantando e manuseando rapidamente as perninhas de um lado para o outro, limpando todas as dobrinhas e os genitais, administrando o choro (se houver) com um pé nas costas, passando o algodão por toda a superfície com uma destreza e uma rapidez assustadoras, e fazendo a troca da fralda suja pela nova numa velocidade digna de Usain Bolt. Já começa a considerar até a hipótese de começar a gravar vídeos para mostrar ao mundo a sua técnica apurada.

Superados estes dois estágios, que é quando o papai começa a se achar o rei da cocada preta e nem liga mais quando a mamãe diz que é hora fazer a troca, é justamente aí que casa cai. Não me pergunte como, mas o bebê parece começar a entender o seu ritmo de troca e aí então o verdadeiro show começa: ele já está todo limpinho e com o creme passado, e ao sentir o toque da fralda novinha no seu corpo, uma nova leva de cocô começa a esguichar (nessa fase ainda é líquido, é bom lembrar) e/ou então de xixi - o que no caso dos meninos pode ter um efeito devastador. Aí você fica com aquela inevitável cara de bunda, observando a pequena criatura com os olhos bem abertos e, não raro, com um daqueles simpáticos sorrisos infames estampado no rosto, como que dizendo "te peguei, papai"! E pegou mesmo! Então, só lhe resta relaxar, abrir um sorriso e começar a fazer todos os procedimentos novamente.

O lado bom é que com o tempo você também já começará a ficar mais esperto, desde que invista, é claro, um tempo razoável observando o comportamento do seu bebê - e não apenas quando se está fazendo a troca das fraldas, como também quando ele está mamando, quando está acordado mexendo-se de um lado para o outro no carrinho/berço e até mesmo dormindo, pois em todas estas situações o rostinho dele começa a ensaiar uma espécie de padrão indicando que vem chumbo grosso pela frente!

Funciona sempre? Não, pois estes sinais ou padrões não são matemáticos, mas com o tempo você verá que a quantidade de fraldas jogadas fora "injustamente" (o que significa também menor prejuízo no bolso) assim como o retrabalho diminuirá bastante.

Obs. Fechamos o mês de agosto com 53 fraldas trocadas, considerando o período do dia 22 (ela nasceu dia 18 e voltamos para casa no dia 21) ao dia 31, o que deu uma média de pouco mais de 5 trocas por dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário